Como preparar a plantação de Moringa?
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As possibilidades da Moringa:
Moringa é muito considerada no Mundo inteiro
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Como fazer biodiesel
Moringa num spa perto de si...
Um poderoso anti-oxidante:
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Generalidades óleo de Moringa Oleifera - 2ª semana
A
Moringa ou Acácia Branca* (Moringa oleifera Lam.) é uma espécie perene,
da família Moringaceae, originária do nordeste indiano, amplamente
distribuída na Índia, Egito, Filipinas, Ceilão, Tailândia, Malásia,
Burma, Pasquitão, Singapura, Jamaica, Nigéria, Ruanda, Uganda, entre
outros.
Embora
os mercados para os produtos alternativos sejam muito diferentes, há
uma restrição ao desenvolvimento que é comum a todos eles, e que é a de
que todos eles são considerados "novos produtos" (pode-se afirmar que a
utilização do óleo no cosmético mercado é uma excepção, no entanto,
apesar de haver muitos documentos sobre este assunto em particular no
que diz respeito ao histórico de uso, muito poucas empresas de
cosméticos têm qualquer conhecimento de óleo de Moringa). Como tal, o desenvolvimento de um novo produto traz com ele uma série de limitações interligadas.
O desenvolvimento de um novo produto em qualquer escala pode exigir um investimento financeiro significativo. A
não ser que este desenvolvimento seja suportado pelas estruturas e
canais de comercialização já existentes para produtos como o "óleo de
jojoba". Coloca-se ainda a questão da aprovação das
autoridades reguladoras para garantir a qualidade e segurança dos
produtos que estão sendo oferecidos para a venda como um obstáculo a ser
ultrapassado.
Dada
a quantidade de informação que foi publicada em óleo de Moringa,
particularmente com referência ao seu uso anterior na área de
cosméticos, a questão que tem de ser feita é, porque motivo não tem, na
história recente, este óleo sido produzido em qualquer escala
significativa.
Com
o cultivo em grande escala de Moringa na Índia (um dos maiores
produtores mundiais desta especie), seria de esperar que alguma
tentativa teria sido feitas para produzir o óleo numa base comercial, considera-se que uma das principais limitações tem sido o sucesso da produção e venda das vagens verdes como um vegetal
(consumo humano de vegetais proteicos neste país é enorme), um carácter
económico baseado no trade-off entre os usos da mesma matéria-prima.
Com o desconhecimento da vantagem proteica desta parte da Moringa em
Portugal, não seria um grande problema mas sim uma vantagem, pois
garantia-se mais um mercado de exportação deste subproduto.
Ora
vejamos, o teor de óleo dos grãos de sementes é razoavelmente alto (em
média 35-40%) a obtenção de um rendimento de óleo custo-benefício é
também alto, obtido através de métodos simples a baixa temperatura, como
atestam testes já realizados no Brasil e em África e facilmente
verificáveis através do youtube ou google, no entanto
após muitas experiências práticas e fora de laboratório (verificadas
através de consultas de literatura diversa e multimédia disponível na
www), pode-se concluir que a produção numa escala pequena, não pode ser
considerada uma opção viável economicamente.
Resta-nos
agora tentar responder, quem são em Portugal os principais consumidores
deste óleo, e qual o melhor valor obtido por este produto, sabendo as
suas principais propriedades e benefícios da sua utilização.
*Não confundir com a espécie da planta com a Acácia Mimosa (Mimoseae), da Família das Fabaceae.
Fontes: | ||
http://www.youtube.com/watch?v=WGPRyoCtSwg | ||
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http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+21-30/Passo+a+Passo+28/%C3%93leo+de+moringa.htm |
| ||
![]() This page was last updated on 06 December 2005 |
Óleo de Moringa oleifera Lam. como potencial matéria-prima para produção de biodiesel
Pedro
Ivo B. M. Franco¹, Carolina P. Prados, Aline T. Soares, Julião
Perreira, Maria Izabel R. Alves, Affonso C. Gonçalves Júnior, Maria Inês
G. Leles, Nelson R. Antoniosi Filho¹.
1 Laboratório de Métodos de Extração e Separação (LAMES), Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, C. P. 131, CEP 74001-970 – Goiânia – GO
Palavras Chave: Moringa Oleífera, Óleos, Biodiesel.
O
uso de fontes renováveis de energia tem sido constantemente promovido e
o óleo vegetal (triacilglicerídeos) sempre foi considerado como uma
opção para substituição do diesel combustível, já que seu poder
calorífico é similar. Entretanto, para apresentar características ideais
de combustível os triacilglicerídeos precisam passar por uma
modificação de sua estrutura química através de uma reação de
transesterificação, com o qual se obtém o chamado biodiesel.1
De
forma que existem óleos com especificidades que se adéquam melhor como
fonte de produção de biodieseis de melhor qualidade. Dentre tais
especificidades é possível destacar baixa acidez e índice de
saponificação, composição em ácidos graxos ideal, que são capazes de
fornecer um maior rendimento em ésteres na reação de transesterificação.2
Nesse
contexto, a Moringa Oleífera se destaca como uma boa alternativa para
determinadas regiões na produção de biodiesel. Sua cultura se adapta às
mais variadas condições climáticas e é tolerante à seca.3
Tem se como objetivo avaliar as características do óleo de moringa como potencial matéria prima na produção de biodiesel.
Materiais e Métodos
Utilizou-se um sistema do tipo soxhlet para extração do óleo da semente de moringa – triturada e seca – de acordo com o método oficial.4
O produto da extração foi então, submetido, a uma transesterificação em micro escala utilizando o método de Hartman e Lago.5
A fase de ésteres metílicos de ácidos graxos (AG) foi analisada por
cromatografia gasosa (CG). Tal análise foi realizada em um cromatógrafo a
gasoso Agilent 7890 equipado com FID e um injetor split/splitless.
Utilizou-se injeção do modo split com razão de 1:30, para volume de
injeção de 1 µL, temperatura de injetor de 300°C e H2 5.0 como gás de arraste. Empregou-se uma temperatura inicial do forno de 180 °C com uma rampa que foi até 250°C, em uma coluna HP-88 de 100 m de comprimento. O detector foi mantido a 360°C.
Conhecendo
a composição de AG do óleo da moringa partiu-se para reação de
transesterificação para se obtenção do biodiesel etílico. A reação foi
conduzida com excesso de etanol, para evitar a formação de sabão, à
temperatura ambiente com agitação constante de 200 rpm por 90 min. O
produto da reação foi então analisado por CG utilizando uma coluna
DB-5HT de 25 m de comprimento com a temperatura do forno variando de 60 a 385°C. A análise teve duração de 25 min e foi conduzida por uma injeção do tipo split com razão de 1:20 utilizou-se H2 5.0 como gás de arraste.
As análises de TG foram efetuadas em atmosfera de Ar sintético com fluxo de 50 mL min-1, as análises de TG foram realizadas em cadinhos de α-Alumina de 140 μL, em uma dinâmica de 25°C até 800°C com razão de aquecimento de 10°C min-1.
Resultados e Discussão
O processo de extração do óleo resultou em um rendimento de 40,7% em massa de óleo, rendimento esse muito próximo ao da literatura, de 37%. Este resultado evidencia uma das vantagens de se utilizar o óleo da semente de Moringa Oleífera como fonte de produção de biodiesel.
A
análise da composição de AG permite classificar que tipo de matéria
prima esse óleo pode constituir na produção de biodiesel. No caso do
óleo da moringa, observa-se como constituinte majoritário o ácido oléico
(C18:1 cis9), vide Tabela 1. O biodiesel obtido desta oleaginosa,
conserva tal característica, o que é adequado, pois um ácido graxo de
cadeia não muito longa, o que facilita a reação de transesterificação, é
monoinsaturado, o que contribui para estabilidade oxidativa do
biocombustível.
Tabela 1 - Composição em ácidos graxos do óleo de moringa.
Ácido Graxo
|
(%)
|
P (C16:0)
|
5,11
|
Po (C16:1)
|
1,33
|
S (C18:0)
|
4,36
|
O (C18:1 cis9)
|
69,52
|
V (C18:1 cis12)
|
6,40
|
L (C18:2)
|
2,81
|
Ln (C18:3)
|
2,09
|
Ga (C20:1)
|
6,22
|
Lg (C24:0))
|
1,10
|
TOTAL
|
98,94
|
Observa-se,
alto rendimento em ésteres (picos entre 7 e 16 minutos) o que confirma a
qualidade da moringa como matéria prima para produção o biodiesel.
.
A
maioria dos óleos combustíveis apresenta sua decomposição em uma única
etapa, um exemplo é próprio diesel, ou até mesmo biodieseis como o de
soja e o de manona6, isso também é evidenciado no biodiesel de moringa, como o auxílio da curva DTG.
Outro
fator importante para a caracterização do óleo de moringa como um óleo
combustível é o decréscimo da sua estabilidade térmica do seu óleo bruto
para seu biodiesel.7 Este fato se deve a reação de transesterificação o qual o produto é mais volátil que os AG do óleo bruto.
O óleo bruto da moringa tem sua estabilidade térmica em 210°C aproximadamente e seu biocombustível em 110°C, isso dá uma diferença de 100°C,
demonstrando que o biocombustível obtido pela rota etílica é um
candidato promisor para a fabricação de biodiseis dessa matéria prima.
Nota-se portanto, que há vários indicativos de que o óleo de moringa é adequado para obtenção de biodiesel pela rota etílica.
Agradecimentos
Aos órgãos financiadores FINEP, CNPq e UFG
Bibliografia
1Camargos
R. R. S.; Avaliação da viabilidade de se produzir biodisel através de
transesterificação de óleo de grãos de café defeituosos. Dissertação
(Mestrado) – Escola de engenharia – Universidade Federal de Minas
Gerais, MG, p.27-33, 39-41, 2005.
2Bao,
Z.; Shi, H.; Direct preparation of biodiesel from rapeseedoil leached
by two-phase solvent extraction. Bioresource Technology. v. 99, p.
9025-9028, 2007.
3ANWAR, F.; RASHID, U.; Physico-chemical characteristics of Moringa Oleífera seed oil from a wild provenance of Pakistan. Pakistan Botanical Society. v. 9, n. 35, p. 1443-1453, 2007)
4IUPAC
– Standard Methods for the Analysis of Oils, Fats and Derivatives –
Determination of oil content (extraction method), 1988.
5Antoniosi
Filho, N.R. Análise de FAMES por HRGC. In: Análise de óleos e gorduras
vegetais utilizando métodos cromatográficos de alta resolução e métodos
computacionais. Tese (Doutorado) – Instituto de Química – Universidade de São Carlos, SP, p. 38-43;61; 97, 1995.
6Rodrígues, R. P., Sierens, R.. Thermal and kinetic evaluation of diodiesel derived from soybean oil and higuereta oil. J. Therm. Anal. Cal., n. 96, p. 897-901, 2009.
7Çaynk,
S., Guru, M., Biçer, A., Keskin, A., Içingür, Y.; Biodiesel production
from pomace oil and improvement of its properties with synthetic
manganese additive.Fuel, n 88, p. 534-538, 2009.
A moringa é uma planta para ser usada em diversas funcionalidades.
Aqui deixamos uma descrição do seu óleo:
- constituintes ácido oleico, ácido palmítico ácido esteárico;
- o óleo resulta de uma extracção a frio.
- potente antioxidante, de elevada estabilidade à temperatura ambiente;
- amacia a pele e tem propriedades emolientes;
- consegue reter as gragências mais suaves, pelo que é muito usado na perfumaria para reter as fragências mais delicadas
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