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Moringa: a semente da vida (Jornal Nacional)





Como preparar a plantação de Moringa?

Veja aqui como pode plantar esta planta ainda tão desconhecida e com tanto potencial:





Moringa Complete Health Seminar - saiba tudo sobre a Moringa!





Sabia que o Dr OZ recomenda a Moringa?
Veja aqui os beneficioshttp://www.sharecare.com/question/what-benefits-moringa-oleifera-leaves














As possibilidades da Moringa:










Moringa é muito considerada no Mundo inteiro

Vejam aqui como os especialistas internacionais falam da Moringa!




Tecnologia para a produção de oleaginosas e biodiesel




Biocombustíveis e Sustentabilidade - Video-aula de Bioquímica


 Como fazer biodiesel




Moringa num spa perto de si...





Um poderoso anti-oxidante:





Generalidades  óleo de Moringa Oleifera - 2ª semana 

A Moringa ou Acácia Branca* (Moringa oleifera Lam.) é uma espécie perene, da família Moringaceae, originária do nordeste indiano, amplamente distribuída na Índia, Egito, Filipinas, Ceilão, Tailândia, Malásia, Burma, Pasquitão, Singapura, Jamaica, Nigéria, Ruanda, Uganda, entre outros. 
 
Embora os mercados para os produtos alternativos sejam muito diferentes, há uma restrição ao desenvolvimento que é comum a todos eles, e que é a de que todos eles são considerados "novos produtos" (pode-se afirmar que a utilização do óleo no cosmético mercado é uma excepção, no entanto, apesar de haver muitos documentos sobre este assunto em particular no que diz respeito ao histórico de uso, muito poucas empresas de cosméticos têm qualquer conhecimento de óleo de Moringa). Como tal, o desenvolvimento de um novo produto traz com ele uma série de limitações interligadas. 

O desenvolvimento de um novo produto em qualquer escala pode exigir um investimento financeiro significativo. A não ser que este desenvolvimento seja suportado pelas estruturas e canais de comercialização já existentes para produtos como o "óleo de jojoba". Coloca-se ainda a questão da aprovação das autoridades reguladoras para garantir a qualidade e segurança dos produtos que estão sendo oferecidos para a venda como um obstáculo a ser ultrapassado.

Dada a quantidade de informação que foi publicada em óleo de Moringa, particularmente com referência ao seu uso anterior na área de cosméticos, a questão que tem de ser feita é, porque motivo não tem, na história recente, este óleo sido produzido em qualquer escala significativa. 

Com o cultivo em grande escala de Moringa na Índia (um dos maiores produtores mundiais desta especie), seria de esperar que alguma tentativa teria sido feitas para produzir o óleo numa base comercial, considera-se que uma das principais limitações tem sido o sucesso da produção e venda das vagens verdes como um vegetal (consumo humano de vegetais proteicos neste país é enorme), um carácter económico baseado no trade-off entre os usos da mesma matéria-prima. Com o desconhecimento da vantagem proteica desta parte da Moringa em Portugal, não seria um grande problema mas sim uma vantagem, pois garantia-se mais um mercado de exportação deste subproduto.

Ora vejamos, o teor de óleo dos grãos de sementes é razoavelmente alto (em média 35-40%) a obtenção de um rendimento de óleo custo-benefício é também alto, obtido através de métodos simples a baixa temperatura, como atestam testes já realizados no Brasil e em África e facilmente verificáveis através do youtube ou google, no entanto após muitas experiências práticas e fora de laboratório (verificadas através de consultas de literatura diversa e multimédia disponível na www), pode-se concluir que a produção numa escala pequena, não pode ser considerada uma opção viável economicamente.

Resta-nos agora tentar responder, quem são em Portugal os principais consumidores deste óleo, e qual o melhor valor obtido por este produto, sabendo as suas principais propriedades e benefícios da sua utilização.  

*Não confundir com a espécie da planta com a Acácia Mimosa (Mimoseae), da Família das Fabaceae.

Fontes:

http://www.youtube.com/watch?v=WGPRyoCtSwg

http://www.youtube.com/watch?v=4qEenYshogc

http://tilz.tearfund.org/Portugues/Passo+a+Passo+21-30/Passo+a+Passo+28/%C3%93leo+de+moringa.htm



Óleo de moringa

por Geoff Folkard e John Sutherland.
Um artigo prévio (na Passo a Passo 20) descreveu os muitos usos e produtos de uma árvore de múltiplos usos, a Moringa oleifera. Aquele artigo descreveu o uso de sementes trituradas para purificar a água. Este artigo apresenta alguns métodos sobre como extrair óleo comestível da semente da moringa.
O óleo vegetal é uma parte importante de nossa dieta. Ele é uma fonte concentrada de energia alimentar. Pequenas quantidades adicionadas à dieta de crianças pequenas podem proporcionar-lhes uma dieta mais variada e nutritiva. No entanto, a maioria dos óleos de cozinha são caros e produzidos por companhias comerciais.
O Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia Intermediária (ITDG) em Zimbabué avaliou máquinas apropriadas para o processamento de pequena escala de plantas que produzem sementes com óleo – principalmente o girassol. Os moinhos apresentados trouxeram muitos benefícios para as regiões vizinhas. Os agricultores têm uma boa demanda por suas sementes, as pessoas se beneficiam com óleo mais barato e de boa qualidade e os moinhos trazem empregos.
O óleo de moringa tem sido usado em cremes para a pele e unguentos desde o antigo Egipto. O óleo amarelo claro com um sabor agradável foi comparado em qualidade com o azeite de oliva. A semente contém 35 a 40% de óleo. Estudos recentes no Gana mostram que o sabão produzido com o óleo da moringa é extremamente bom. Experiências sobre como extrair o óleo da moringa foram realizadas com a assistência entusiasmada de Keith Machell.
Técnicas de extracção
A semente de moringa contém um grão bastante macio e por isto o óleo pode ser extraído à mão usando-se uma prensa de rosca (também conhecida como ‘prensa de fuso’). A semente é primeiro triturada, é adicionada 10% de água e em seguida é aquecida levemente em um braseiro brando por 10 ou 15 minutos, tomando cuidado para não queimar a semente. Um teste destes colheu 2,6 litros de óleo de 11 quilos de sementes. Assim que as melhores condições de processamento são encontradas, uma eficiência de extração de 65% pode ser talvez esperada.
Experiências adicionais foram realizadas usando um extractor de óleo da Índia do tipo de prensa de rosca movido a motor. Durante duas horas de operação, 52 kg de sementes produziram 12,5 litros de óleo prensados a frio. Um processamento adicional do bagaço com óleo colheu 10 litros suplementares de óleo.
Os métodos tradicionais de extracção de óleo de plantas com sementes que produzem óleo são frequentemente lentos e não muito eficientes. Eles envolvem a extracção das sementes, triturando-as e cozinhando- as durante 5 minutos em água. Após o cozimento, aperte as sementes em um pano e passe-as para um recipiente limpo. Deixe de um dia para o outro para que o óleo se separe da água. Pode haver alguns fragmentos flutuando na superfície do óleo. Os povos tribais no Oman usam esta técnica para extrair óleo da semente de Moringa peregrina com algum sucesso. Se você não tiver acesso a uma máquina, tente este método.
Após o óleo ser extraído, o bagaço amargo ainda possui todas as propriedades das sementes inteiras no tratamento e purificação da água. Com um conteúdo de proteína de 60% ele poderá ser usado como fertilizante e estudos estão a ser efectuados para descobrir se poderá ser usado como alimento de animais e aves de capoeira
Os autores estão agradecidos pelo apoio da ODA, da Comissão Europeia e a Keith Machell. Eles gostariam de receber notícias de leitores com perguntas sobre a Moringa. Escreva-lhes para este endereço:
Department of Engineering, University of Leicester, LE1 7RH, Reino Unido

Sementes de Moringa 
A moringa é também conhecida por ‘árvore de rábano’ ou ‘basqueta de tambor’ e ‘malunggay’ e cresce no estado selvagem em muitos países.Se os leitores tiverem dificuldade em encontrar sementes de Moringa, saquinhos pequenos com amostras podem ser obtidos da:

ECHO, 17430 Durrance Road, North Fort Myers, FL 33917-2200, USA.

Patrick Okki obteve sementes de moringa da ECHO. 18 meses mais tarde as árvores estavam cobertas com vagens e sementes maduras.


This page was last updated on 06 December 2005




Óleo de Moringa oleifera Lam. como potencial matéria-prima para produção de biodiesel
Pedro Ivo B. M. Franco¹, Carolina P. Prados, Aline T. Soares, Julião Perreira, Maria Izabel R. Alves, Affonso C. Gonçalves Júnior, Maria Inês G. Leles, Nelson R. Antoniosi Filho¹.
1 Laboratório de Métodos de Extração e Separação (LAMES), Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, C. P. 131, CEP 74001-970 – Goiânia – GO

Palavras Chave: Moringa Oleífera, Óleos, Biodiesel.
O uso de fontes renováveis de energia tem sido constantemente promovido e o óleo vegetal (triacilglicerídeos) sempre foi considerado como uma opção para substituição do diesel combustível, já que seu poder calorífico é similar. Entretanto, para apresentar características ideais de combustível os triacilglicerídeos precisam passar por uma modificação de sua estrutura química através de uma reação de transesterificação, com o qual se obtém o chamado biodiesel.1
De forma que existem óleos com especificidades que se adéquam melhor como fonte de produção de biodieseis de melhor qualidade. Dentre tais especificidades é possível destacar baixa acidez e índice de saponificação, composição em ácidos graxos ideal, que são capazes de fornecer um maior rendimento em ésteres na reação de transesterificação.2
Nesse contexto, a Moringa Oleífera se destaca como uma boa alternativa para determinadas regiões na produção de biodiesel. Sua cultura se adapta às mais variadas condições climáticas e é tolerante à seca.3
Tem se como objetivo avaliar as características do óleo de moringa como potencial matéria prima na produção de biodiesel.

Materiais e Métodos


Utilizou-se um sistema do tipo soxhlet para extração do óleo da semente de moringa – triturada e seca – de acordo com o método oficial.4
O produto da extração foi então, submetido, a uma transesterificação em micro escala utilizando o método de Hartman e Lago.5 A fase de ésteres metílicos de ácidos graxos (AG) foi analisada por cromatografia gasosa (CG). Tal análise foi realizada em um cromatógrafo a gasoso Agilent 7890 equipado com FID e um injetor split/splitless. Utilizou-se injeção do modo split com razão de 1:30, para volume de injeção de 1 µL, temperatura de injetor de 300°C e H2 5.0 como gás de arraste.  Empregou-se uma temperatura inicial do forno de 180 °C com uma rampa que foi até 250°C, em uma coluna HP-88 de 100 m de comprimento. O detector foi mantido a 360°C.
Conhecendo a composição de AG do óleo da moringa partiu-se para reação de transesterificação para se obtenção do biodiesel etílico. A reação foi conduzida com excesso de etanol, para evitar a formação de sabão, à temperatura ambiente com agitação constante de 200 rpm por 90 min. O produto da reação foi então analisado por CG utilizando uma coluna DB-5HT de 25 m de comprimento com a temperatura do forno variando de 60 a 385°C. A análise teve duração de 25 min e foi conduzida por uma injeção do tipo split com razão de 1:20 utilizou-se H2 5.0 como gás de arraste.
As análises de TG foram efetuadas em atmosfera de Ar sintético com fluxo de 50 mL min-1, as análises de TG foram realizadas em cadinhos de α-Alumina de 140 μL, em uma dinâmica de 25°C até 800°C com razão de aquecimento de 10°C min-1.

Resultados e Discussão

O processo de extração do óleo resultou em um rendimento de 40,7% em massa de óleo, rendimento esse muito próximo ao da literatura, de 37%. Este resultado evidencia uma das vantagens de se utilizar o óleo da semente de Moringa Oleífera como fonte de produção de biodiesel.
A análise da composição de AG permite classificar que tipo de matéria prima esse óleo pode constituir na produção de biodiesel. No caso do óleo da moringa, observa-se como constituinte majoritário o ácido oléico (C18:1 cis9), vide Tabela 1. O biodiesel obtido desta oleaginosa, conserva tal característica, o que é adequado, pois um ácido graxo de cadeia não muito longa, o que facilita a reação de transesterificação, é monoinsaturado, o que contribui para estabilidade oxidativa do biocombustível.

Tabela 1 - Composição em ácidos graxos do óleo de moringa.
Ácido Graxo
(%)
P (C16:0)
5,11
Po (C16:1)
1,33
S (C18:0)
4,36
O (C18:1 cis9)
69,52
V (C18:1 cis12)
6,40
L (C18:2)
2,81
Ln (C18:3)
2,09
Ga (C20:1)
6,22
Lg (C24:0))
1,10
TOTAL
98,94

Observa-se, alto rendimento em ésteres (picos entre 7 e 16 minutos) o que confirma a qualidade da moringa como matéria prima para produção o biodiesel.
 .

A maioria dos óleos combustíveis apresenta sua decomposição em uma única etapa, um exemplo é próprio diesel, ou até mesmo biodieseis como o de soja e o de manona6, isso também é evidenciado no biodiesel de moringa, como o auxílio da curva DTG.
Outro fator importante para a caracterização do óleo de moringa como um óleo combustível é o decréscimo da sua estabilidade térmica do seu óleo bruto para seu biodiesel.7 Este fato se deve a reação de transesterificação o qual o produto é mais volátil que os AG do óleo bruto.
O óleo bruto da moringa tem sua estabilidade térmica em 210°C aproximadamente e seu biocombustível  em 110°C, isso dá uma diferença de 100°C, demonstrando que o biocombustível obtido pela rota etílica é um candidato promisor para a fabricação de biodiseis dessa matéria prima.
Nota-se portanto, que há vários indicativos de que o óleo de moringa é adequado para obtenção de biodiesel pela rota etílica.

Agradecimentos

Aos órgãos financiadores FINEP, CNPq e UFG

Bibliografia
1Camargos R. R. S.; Avaliação da viabilidade de se produzir biodisel através de transesterificação de óleo de grãos de café defeituosos. Dissertação (Mestrado) – Escola de engenharia – Universidade Federal de Minas Gerais, MG, p.27-33, 39-41, 2005.
2Bao, Z.; Shi, H.; Direct preparation of biodiesel from rapeseedoil leached by two-phase solvent extraction. Bioresource Technology. v. 99, p. 9025-9028, 2007.
3ANWAR, F.; RASHID, U.; Physico-chemical characteristics of Moringa Oleífera seed oil from a wild provenance of Pakistan. Pakistan Botanical Society. v. 9, n. 35, p. 1443-1453, 2007)
4IUPAC – Standard Methods for the Analysis of Oils, Fats and Derivatives – Determination of oil content (extraction method), 1988.
5Antoniosi Filho, N.R. Análise de FAMES por HRGC. In: Análise de óleos e gorduras vegetais utilizando métodos cromatográficos de alta resolução e métodos computacionais. Tese (Doutorado) – Instituto de Química – Universidade de São Carlos, SP, p. 38-43;61; 97, 1995.
6Rodrígues, R. P., Sierens, R.. Thermal and kinetic evaluation of diodiesel derived from soybean oil and higuereta oil. J. Therm. Anal. Cal., n. 96, p. 897-901, 2009.
7Çaynk, S., Guru, M., Biçer, A., Keskin, A., Içingür, Y.; Biodiesel production from pomace oil and improvement of its properties with synthetic manganese additive.Fuel, n 88, p. 534-538, 2009.


A moringa é uma planta para ser usada em diversas funcionalidades.

Aqui deixamos uma descrição do seu óleo:

- constituintes ácido oleico, ácido palmítico ácido esteárico;

- o óleo resulta de uma extracção a frio.

- potente antioxidante, de elevada estabilidade à temperatura ambiente;

- amacia a pele e tem propriedades emolientes;

- consegue reter as gragências mais suaves, pelo que é muito usado na perfumaria para reter as fragências mais delicadas



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